Existem muitas formas de classificar os instrumentos musicais. Cada uma delas se presta melhor para cada finalidade. Existem classificações que levam em conta os conjuntos instrumentais tais como orquestras. Um exemplo é a classificação dos instrumentos da orquestra sinfônica que divide os instrumentos em cordas, sopros (subdivididos em madeiras e metais) e percussão.
Algumas classificações levam em conta o caráter histórico, cultural ou religioso que os instrumentos exercem em determinada sociedade, como por exemplo as classificações tradicionais da Índia e do Tibete. Outras, como a classificação da Grécia antiga classificavam os instrumentos, por seus aspectos morfológicos, em instrumentos masculinos e femininos. Todas estas classificações têm em comum o fato de classificarem apenas os instrumentos relevantes a cada cultura ou época.
No século XIX, com a necessidade de catalogar e expor instrumentos musicais em uma coleção do museu de instrumentos musicais de Bruxelas, o organologista Victor Mahillon criou um sistema qu dividia os instrumentos, de acordo com a forma de produção sonora, em autofones, membranofones, cordofones e aerofones. Seu sistema foi ampliado por Curt Sachs e Erich von Hornbostel, dando origem ao chamado sistema Hornbostel-Sachs de classificação. Além de mudar o nome da classe autofones para idiofones, eles alteraram a forma de subdivisão de suas classes e introduziram um código decimal semelhante ao código que Melvil Dewey criou para a classificação de livros em bibliotecas.
Frequentemente utiliza-se como critério principal em várias classificações, a forma como o som é produzido. Este é o critério utilizado por Hornbostel-Sachs, Mahillon e vários outros sistemas mais recentes.
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