terça-feira, 28 de agosto de 2018

ERNESTO NAZARETH - I




Quando Ernesto Nazareth nasceu, em 1863, (20 de março) ia fazer vinte anos que o Rio de Janeiro, vivia furiosamente a loucura da polca.  A dança de compasso binário simples era alegre, e na sua adaptação ao jeito brasileiro pelos compositores populares da época recebia títulos feitos de modo a acentuar a sua graça.
Para um tipo de sociedade acostumada ao maneirismo do minueto e à solenidade das valsas, essas polcas saracoteadas- feitas para dançar de par, com uma intimidade nunca sonhada antes – chegavam com o sabor de uma libertação. O sucesso da nova dança importada da Europa era tamanho que apareceu o verbo polcar, e as famílias que tinham um piano na sala passaram a esgotar os estoques de partituras das novas polcas que a cada semana apareciam no mercado.
A mãe do menino Ernestinho, Dona Carolina da Cunha Nazareth, era uma dessas pianistas diletantes. E  se bem que o seu gosto pessoal se dirigisse mais para os clássicos, Mozart, Beethoven e Chopin, não poderia ela fugir também ao sortilégio daquele ritmo tão popular. Assim, quando Dona Carolina começou a ensinar ao compenetrado Ernestinho os segredos do piano, as aulas só podiam mesmo oscilar entre os devaneios românticos de Chopin e as saltitantes polcas de Joaquim Antônio da Silva Calado.
A julgar por uma declaração do próprio Ernesto Nazareth a um repórter de São Paulo, em 1926, recordando sua infância, sua mãe revelava uma enorme agilidade ao piano. Dona Carolina deixou-o órfão com apenas 10 anos de idade, mas ele ainda se lembrava de como a ouvira tocar, quinze dias antes da morte, a composição intitulada Raio.
Curiosamente, embora sua mãe desaparecesse assim tão cedo (1873), seriam essas duas qualidades o amor pela música de Chopin e o gosto pelo virtuosismo, que iam ficar pelo resto da vida como as maiores marcas do filho pianista e compositor Ernesto Nazareth.
A infância de Ernestinho no morro do Nheco, hoje morro do Pinto, não deve ter sido das mais divertidas. O pai, Vasco Lourenço da Silva Nazareth, sem a ajuda de Dona Carolina para educar  o menino que mal chegara aos dez anos, devia deixá-lo praticamente recluso em casa ao sair para o trabalho na Alfândega. Ernestinho  - como seu comportamento pela vida afora daria a entender  - deve ter aceitado sem revolta os excessos de cuidados paternos. Pelo menos dava prova disso já aos catorze anos, pois quando nessa idade compôs sua primeira musica, a polca-lundu VOCÊ BEM SABE, foi ao pai que a dedicou, insinuando a existência de camaradagem entre os dois.
O jovem Ernesto Nazareth parecia, aliás, ter tudo para agradar ao pai exigente. Os estudos de piano com Eduardo Madeira, funcionário do Banco do Brasil, que viera substituir Dona Carolina na orientação musical, progrediram a ponto de o professor interessar-se pela edição da música de estreia pela Casa Arthur Napoleão. Para o jovem aluno do Colégio Belmonte, da Praça Tiradentes (onde era colega do futuro poeta Olavo Bilac, conforme revelação do pai do compositor à folclorista Mariza Lira), essa glória de ser autor editado aos catorze anos não deveria deixar de ser uma justa compensação para uma infância tão árida.
De fato, todas as notícias que ficaram desse período de vida de Ernesto Nazareth só  o mostram como um menino responsável, sempre estudando piano: primeiro com a mãe, depois com o funcionário Madeira, e mais tarde com o famoso músico e professor francês Lucien Lambert – que,  segundo Ernesto Nazareth, só lhe daria oito aulas, e tinha composto em 1880 uma variação em torno do tango chileno intitulado Zamacueca.
Conforme Nazareth daria a entender mais tarde, lembrando esse tempo, os ensinamentos do Professor Lambert não devem ter sido muito profundos, pois o compositor só se lembrava da frase repetida pelo mestre enquanto o aluno desenhava notas na pauta:  - Pinta as hastes mais em pé, Ernesto!

O maestro Baptista de Siqueira, no entanto, em seu estudo Ernesto Nazareth na Música Brasileira, recorda que exatamente por essa época começava a fazer sucesso a variação do Professor Lucien Lambert do tango Zamacueca (introduzido no Rio pelo violinista cubano José White), o que “impressionou fundamente Ernesto Nazareth”.  Se isso de fato aconteceu, fica explicado porque o compositor de polcas da década de 1880  (GENTES, O IMPOSTO PEGOU?, GRACIETTA, FONTE DE SUSPIRO, BEIJA-FLOR, QUEBRADINHA) iria tornar-se a partir da década seguinte o grande fixador do gênero tango brasileiro, antevisto em 1871 por Henrique Alves de Mesquita, com a composição OLHOS MATADORES, e finalmente posto em moda em nível quase erudito pelos seguidores da experiência de Lucien Lambert.

Na verdade, com o tango BREJEIRO, composto em 1893, Ernesto Nazareth iniciou uma carreira que estava destinada a transformá-lo no compositor mais original do Brasil. Como ficaria demonstrado no século seguinte por Luciano Gallet, por Mário de Andrade e, atualmente pelo maestro Baptista de Siqueira, a criação do tango brasileiro de Nazareth colocaria este compositor numa condição muito especial, podendo eventualmente ser considerado popular, quando alguma de suas músicas recebe letra e é divulgada como canção (caso do próprio BREJEIRO, gravado com letra de Catulo da Paixão Cearense em 1912, ou de BAMBINO, cantado como modinha por Nôzinho nesse mesmo ano, ou ainda do tango ODEON, gravado por Nara Leão com letra de Vinicius de Moraes em 1968. Ernesto Nazareth tem que ser considerado músico erudito quando a análise recai sobre a estrutura da sua obra pianística.









ERNESTO NAZARETH - FLORAUX


Fonte: Nova História da Música Popular Brasileira
Abril Cultural 1977
Fotos: Google
Vídeo: youtube

ERNESTO NAZARETH - II





Por várias vezes o compositor que era obrigado a tocar em festas particulares a 80 mil-réis por noite, e dar aulas em casa de alunos, procurou pessoalmente demonstrar a sua vocação para a música clássica e o seu desprezo pela música popular entendida como música feita apenas para dançar ou cantar.  De 1884 a 1886, ao se casar com Dona Teodora Amália de Meireles, precisou renunciar a seus altos propósitos para ter com o que viver,  em 1898, quando se exibiu em recital no elegante Clube de São Cristóvão, no Rio; em 1922, quando foi apresentado  por Luciano Gallet no Instituto Nacional de Música exatamente como um erudito (o que causou escândalo aos conservadores e provocou  a presença da polícia); em 1926, quando Mário de Andrade repetiu a experiência em São Paulo, com sua conferência sobre Nazareth, perante o próprio homenageado, na Sociedade de Cultura Artística (o  aval cultural de Mario de Andrade  garantiu-lhe então alguns aplausos da elite).  E finalmente, em 1932, quando no Estúdio Nicola, na Cinelândia, ao despedir-se do Rio de Janeiro para realizar excursão ao sul, tocou uma polonaise de Chopin com tal sentimento, que o pintor polonês Bruno Lechowsky levantou-se da plateia e foi beijá-lo em lágrimas.
Embora suas composições sejam reconhecidas pela vivacidade, graça e brejeirice expressas a partir dos próprios títulos – CRUZ! PERIGO! ESTÁ CHUMBADO, NÃO CAIO NOUTRA, VEM CÁ BRANQUINHA, a necessidade de ganhar a vida duramente como pianista de casas de música e de salas de espera de cinema (Rui Barbosa e Darius Milhaud ouviram-no no Odeon, na hoje Avenida Rio Branco) sempre acabrunhou Ernesto Nazareth.




Anos antes de sua morte, em entrevista concedida a um repórter, o compositor lembrou com amargura ter passado, em certa fase de sua vida, oito anos sem poder comprar um piano. E em 1893 a necessidade de dinheiro obrigara-o a vender os direitos sobre o tango BREJEIRO à Casa Vieira Machado por 50 mil réis.
Foi assim que quando em 1917 perde a filha Maria de Lourdes e, em 1929, sua mulher Teodora Amália, essa amargura, somada à falta de reconhecimento público pela sua música e, ainda, ao início  de um processo de surdez, conduzem Ernesto Nazareth a uma apatia que seria o primeiro sintoma de sua loucura.
Antes de deixar-se vencer, o orgulho do compositor de obras pianísticas, que apenas uma vez pusera letra em uma de suas músicas (o tango BEIJA-FLOR),  ainda tentou ceder à moda do momento. A partir da década de 1920, Ernesto Nazareth compõe fox-trots, como ATÉ QUE ENFIM e DELÍCIA;  sambas: COMIGO É NA MADEIRA e CRISES EM PENCA!, e  marchas carnavalescas, como a EXUBERANTE, de 1930, que ficou inédita.
Em 1923 participou como pianista na inauguração da Rádio M.E.C (antiga rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Em 1926, apresentou-se em São Paulo e em 1927 retorna ao Rio de Janeiro já com sinal. de surdez.
A excursão ao sul, com apresentações em Porto Alegre, Santana do Livramento e Rosário, ficaria sendo, porém, a última e tardia tentativa de impor sua música. Ernesto Nazareth caminhava para os setenta anos e já era obrigado a tocar inclinado sobre o teclado do piano, para poder ouvir. O aparelho de surdez que chegou a usar não ofereceu qualquer resultado, servindo apenas para exasperar ainda mais o compositor – que já manifestava os primeiros sinais de loucura.
Em 1930 grava para a Odeon o tango ESCOVADO e o choro APANHEI-TE CAVAQUINHO. 





WALDIR SILVA - 
APANHEI-TE CAVAQUINHO

Afinal, em abril de 1933, Ernesto Nazaret teve de ser internado no Instituto Neuropsiquiátrico da Praia Vermelha e, depois, definitivamente isolado, na Colônia de Psicopatas, no distante subúrbio de Jacarepaguá. Foi aí que – diz Ary Vasconscelos, em seu livro Panorama da música popular brasileira -, ao ser visitado por um compositor novato, às vésperas do carnaval de 1934, afirmou que tinha uma marcha capaz de “abafar” naquele ano.  O visitante quis saber como se intitulava a composição, e Nazareth lhe respondeu baixinho, ao ouvido: “Estás maluco outra vez”. Dias depois, a 1º de fevereiro, coincidindo com o aniversário de seu filho Ernestinho (o que faz supor um momento de lucidez, em que desejasse visitar a família, ainda uma vez), Ernesto Nazareth foge da colônia e se perde nas matas de Jacarepaguá. Foi encontrado morto na tarde do dia 4 de fevereiro de 1934, perto da represa da Estrada da Água, com um ferimento na testa. A autópsia apurou que deixara de viver entre os dias 3 e 4.
O autor cujos tangos BREJEIRO e ESCOVADO  o compositor erudito francês Darius Milhaud não hesitara em usar na sua suíte Le Boeuf sur le toit, ganhando fama mundial, foi enterrado no Cemitério de São Francisco Xavier, no dia 5 de fevereiro, sem que nem mesmo o povo de sua cidade tomasse conhecimento. Nesse dia todas as atenções estavam voltadas para a chegada do Rei Momo no Rio de Janeiro – iniciando oficialmente o carnaval que o refinado Ernesto Nazareth sempre detestara.

O Maestro Baptista de Siqueira, diretor e professor catedrático de harmonia e morfologia a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica a importância de Ernesto Nazareth em nossa música.


Historicamente falando a música de Ernesto Nazareth é um divisor de águas. Hoje, quando estudamos a chamada música cultural brasileira, dividimo-la em duas eras perfeitamente distintas: antes e depois de Ernesto Nazareth O seu processo de composição  e uma espécie de carimbo, de marca de nacionalidade da música brasileira. Antes dele, nossos compositores eram diretamente  influenciados pela música europeia. Até mesmo o próprio Ernesto, no início de sua obra, tinha momentos de música caracteristicamente brasileira e outros de pura linguagem musical estrangeira.  Anacleto de Medeiros, por exemplo, possui músicas de linguagem brasileira e outras diretamente influenciadas por ritmos estrangeiros, como nos casos da sua Iara e, depois, no de Rasga o Coração, que possuem desenhos melódicos claramente europeus.
Nazareth estabeleceu o marco divisório entre essas tendências, através de um ritmo próprio, um ritmo iterativo  e especificamente nosso. Este ritmo não existe em  parte alguma do mundo. É só nosso.  Esta foi a maior contribuição do compositor para a nossa cultura musical. No entanto, penso ser um erro falar de Ernesto Nazareth como um compositor popular, e por um simples motivo:  a música que ele fazia nunca foi para ser cantada na rua. Pelo contrário, era música sofisticada, elaborada, e na qual não cabia a participação popular. A música de Ernesto Nazareth era para piano, e este instrumento nunca chegou a ser popular no Brasil. Era e é um instrumento elitizado.
O conceito de popular, na música principalmente se refere a gêneros em que o povo tomar parte executando-a. No carnaval, por exemplo, o compositor vai para o meio do povo cantando suas marchas e sambas e, então, ela passa a ser praticada pelo povo.  No caso da música de Nazareth, ao contrário, ela foi sempre feita em casa e depois executada por pequenos grupos de iniciados em música, diante de público um pouco maior. Os instrumentos populares da época não incluíam o piano; eram a flauta, o cavaquinho, o violão, etc.. E a prova é que algumas composições de Ernesto Nazareth só conseguiram popularidade a partir do momento em que poetas como Catulo da Paixão Cearense encaixaram letras em algumas delas. Mas essas composições formam a minoria na obra de Ernesto Nazareth.


AMENO RESEDÁ - ERNESTO NAZARETH


Fonte: Nova História da Música Popular Brasileira -
Abril Cultural - 1977
Fotos:  Google
Vídeo:  Youtube

ERNESTO NAZARETH - III - ANÁLISES DE ALGUMAS OBRAS


OBRAS DE ERNESTO NAZARETH


As composições de Nazareth incluem inúmeras  valsas, tangos, tangos-brasileiros,  polcas, fox-trot, polcas-lundu, maxixe, chorinhos carioca, marchas carnavalescas, hinos, shottisch, quadrilha, marcha-fúnebre, marcha-heroica, mazurca, noturno.

Análises de algumas das mais conhecidas: 

APANHEI-TE CAVAQUINHO –  composta e publicada em 1915.  Em 10 de setembro de 1930 foi gravado o 78 rpm Odeon.
Originalmente uma polca que mais tarde seria adaptada para chorinho. Nazareth a dedicou ao maior tocador de cavaquinho da época, seu grande amigo Mário Cavaquinho.
Uma composição de natureza tranquila que ganhou uma letra de Darcy de Oliveira para uma gravação de Ademilde Fonseca em 1943.

FAMOSO – composta e publicada em 1917 com a indicação  “ tango para piano”. Considerada uma autêntica obra-prima, não se inclui entre as composições mais executadas de Ernesto Nazareth: permaneceu no anonimato  durante uns trinta anos. Anibal Augusto Sardinha (1915-1954), o célebre Garoto, transcreveu-a para bandolim – instrumento cuja agilidade, todavia, não adulterou o espírito original da composição – gravando-a como choro.

AMENO RESEDÁ – Composta e publicada em 1912, essa polca de Nazareth tem passado, desde aquela época, por inúmeras versões, no sentido de marcações de ritmo mais complexas. E, como resultado disso, passou de polca a choro e integra o repertório dos grandes chorões do país.  Melodicamente, é uma das mais expressivas composições de Ernesto Nazareth, com elaboração requintada, indisfarçavelmente chopiniana, sobretudo na segunda parte. Jacob Bittencourt, o conhecido Jacob do Bandolim, foi um de seus mais expressivos intérpretes, e utiliza o delineamento original, fazendo do som e da agilidade do bandolim os substitutos ideais do instrumento para o qual a polca foi escrita, ou seja, o piano.

ODEON – De concepção musical refinada – à maneira de Chopin, segundo alguns – essa famosa composição de Ernesto Nazareth inclui-se entre os tangos brasileiros feitos para piano, embora muitos a considerem um choro: naquela época, estes eram compostos sempre de três partes, e Odeon tem apenas duas.  Merecedor de dezenas de gravações, foi desligado de sua origem apenas instrumental pelo poeta Vinicius de Moraes, que lhe adaptou  extensa letra e a entregou a Nara Leão para gravar. Na capa do LP em que a música aparece, a cantora faz o seguinte comentário: “ Em 1908, Ernesto Nazareth foi contratado para animar a sala de espera do cinema Odeon. Muita gente comprava ingresso para o filme, mas passava a tarde ouvindo o seu piano. Como Rui Barbosa, Paula Barros, Tomás Teran e Rubistein. Em 1968, a meu pedido Vinicius de Moraes fez a letra do chorinho que Nazareth chamou de  Odeon”.



 Ai, quem me dera
O meu chorinho
Tanto tempo abandonado
E a melancolia que eu sentia
Quando ouvia
Ele fazer tanto chorar
Ai nem me lembro
Há tanto, tanto
Todo o encanto
De um passado
Que era lindo
Era triste, era bom
Igualzinho a um chorinho
Chamado Odeon

Terçando flauta e cavaquinho
Meu chorinho se desata
Tira da canção do violão
Esse bordão
Que me dá vida
Que me mata
É só carinho
O meu chorinho
Quando pega e chega
Assim devagarzinho
Meia-luz, meia-voz, meio tom
Meu chorinho chamada Odeon

Ah, vem depressa
Chorinho querido, vem
Mostrar a graça
Que o choro sentido tem
Quanto tempo passou
Quanta coisa mudou
Já ninguém chora mais por ninguém

Ah, quem diria que um dia
Chorinho meu, você viria
Com a graça que o amor lhe deu
Pra dizer “ não faz mal
Tanto faz, tanto fez
Eu voltei para chorar com vocês”

Chora bastante meu chorinho
Teu chorinho de saudade
Diz ao bandolim para não tocar
Tão lindo assim
Porque parece até maldade
Ai, meu chorinho
Eu só queria
Transformar em realidade
A poesia
Ai que lindo ai, que triste, ai que bom
De um chorinho chamado Odeon


Chorinho antigo, chorinho amigo
Eu até hoje ainda percebo essa ilusão
Essa saudade que vai comigo
E até parece aquela prece
Que sai só do coração.
Se eu pudesse recordar
E ser criança
Se eu pudesse renovar
Minha esperança
Se eu  pudesse me lembrar
Como se dança
Esse chorinho
Que hoje em dia
Ninguém sabe mais.


  conjunto ÉPOCA DE OURO

* Cavaquinho (Solo): Jonas do Cavaquinho;
* Violão 7 Cordas: Horondino Silva (Dino 7 Cordas);
* Violão 6 Cordas: Benedito César Faria;
* Violão 6 Cordas: Damásio.
* Bandolim: Déo Cesário Botelho (Déo Rian);
* Apresentação de Paulinho da Viola e participação especial de Elton Medeiros


Fonte: História da Música Popular Brasileira
Abril Cultural -1977
Fotos: Google
vídeo: Youtube