ARTICULAÇÃO-
DICÇÃO – INTERPRETAÇÃO
O ouvinte quer
entender o que diz o cantor, não bastando uma linda voz.
As consoantes devem ser pronunciadas
com energia, por isto exercícios devem ser feitos sobre todas as consoantes e
todas as vogais.
“A”, “É”,”U” - Não podem ser
cantadas como na fala. Elas necessitam serem arredondadas; emitidas no fundo da
garganta e o maxilar inferior deve descer para ovalar a boca.
“E”, “I” – a boca fica sorridente e a ponta da língua se prende aos dentes
inferiores. Conforme o som se torna mais agudo, elas necessitam de um
ovalamento da boca.
“ O “ e “U” – os maxilares se afastam ao mesmo tempo que os lábios se
projetam para frente; conforme os sons se tornam mais agudos, os maxilares se
afastam e a boca se ovala. Nos agudos, o “U”
deve ser cantado como “O”.
Nas partes muito
agudas, é quase impossível cantar outra vogal que não seja o “A”, por isso,
deve-se pensar na vogal que se vai cantar e emiti-la como para um “A”. O som
sofrerá um mínimo de deformação dessa maneira.
A VOZ FALADA
E O TRABALHO VOCAL
A diferença entre o
canto e a palavras é que a fala emprega
menos notas, mas que são emitidas pelos mesmos órgãos.
O cantor tem maior
facilidade em expressar o assombro, a tristeza, a alegria e a sua fala é menos
monótona.
Sempre há no canto,
algo que pode aprender, que aperfeiçoar. Quem quiser cantar bem por muito
tempo, deve exercitar-se bem e durante muito tempo. Se o trabalho vocal
acarreta um cansaço ou ronqueira anormais, isto significa que foi realizado de
maneira errada.
O estudo diário deve
ser sempre a “meia-voz” e suave, durante 15 minutos, sem se preocupar com a
força do som. Pela manhã o aproveitamento é melhor.
Jamais force a voz ao
exercitar. Busque a qualidade do som.
A saúde não pode ser
esquecida; a voz reflete quase sempre as mínimas alterações do corpo:
mal-estar, fadiga, etc... Reprima a tosse sempre que possível porque ela fatiga
a voz. Evite gritos e não fale em
lugares barulhentos.
Cultive a calma e a
serenidade
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