CHOCALHO -TAMBORIM -SURDO - REPIQUE - CUÍCA -
CAIXA - PANDEIRO- AGOGÔ - TANTÃ - APITO
A seleção do samba é formada no esquema 4-3-3, onde os
surdos de 1ª e 2ª funcionam como "pergunta e resposta" na bateria e,
no desfile podem avançar e recuar, assim como os laterais. O surdo de 3ª é o
que distribui a bola. O surdo de 3ª é o
que distribui a bola e seu som pode ser percebido entre os outros dois surdos.
A dupla de ataque formada por chocalho e tamborim ajudam a enriquecer o samba. a
e seu som pode ser percebido entre os outros dois surdos. A dupla de ataque
formada por chocalho e tamborim ajudam a enriquecer o samba.
Instrumento idiofônico de agitamento, de origem brasileira, que serve para marcar o ritmo de algumas danças. Constitui-se de um cilindro de madeira ou metal de 6 a 7 cm de diâmetro , dentro do qual grãos diversos percutem em suas paredes ao se imprimir um movimento.
Entre os instrumentos que se podem considerar como chocalho estão as maracas, o ganzá, o caxixi, o xique-xique.
Tamborim é um instrumento de percussão do tipo membranofone, constituído de uma membrana esticada, em uma de suas extremidades, sobre uma armação, sem caixa de ressonância, normalmente confeccionada em metal, acrílico ou PVC (policloreto de vinila). No Brasil, é comumente utilizado nos ritmos de origem africana, como a batucada, o samba e o cucumbi. O instrumentista o segura com uma das mãos e o percute (golpeia) com uma ou mais baquetas, normalmente de plástico, medindo aproximadamente 15 cm de altura.
O surdo é um tambor cilíndrico de grandes dimensões e som profundamente grave. O surdo é tipicamente feito de madeira ou metal e possuiu peles em ambos os lados. Este tipo de tambor baixo é tradicionalmente usado em escolas de samba, cada escola tendo em média de 25 a 35 unidades na sua bateria. Também é encontrado em torcidas organizadas aonde eles ditam o ritmo e são considerados o “coração” da torcida. Sua função principal no samba é a marcação do tempo. Surdos também podem ser encontrados em bandas marciais ou militares e geralmente são utilizados para marcar o pulso binário da marcha, em conjunto com o bumbo e a caixa.
Repique é um tambor pequeno com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em
uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele. Criado pelas escolas de samba para repinicar um som mais
agudo, serve, frequentemente, como uma espécie de condutor musical das escolas
de samba, anunciando "deixas" para o grupo. Ele é, também, destacado
como instrumento solista , às vezes tocando introduções para sambas ou solando em
batucadas. Também é tocado junto com os tamborins em ritmo galopado.
CUÍCA
Instrumento de percussão, redondo, de fuste de latão ou madeira,
coberto dos dois lados por pele de vitela, que pode ser apertada por meio de
parafusos, regulando-se assim o som, que é tensionado por meio de aros
metálicos colocados em contato com a pele inferior que vibra através da
ressonância produzida sempre que a pele superior é percutida. Também designado
como tarola, tarol, caixeta clara, ou snare drum .
Instrumento de percussão constituído de um aro de
madeira, com ou sem guizos, tendo uma pele de animal esticada na parte central.
É agitado com uma das mãos ou percutido. Originário do Oriente Médio, tem sido
utilizado na música folclórica de muitos países e também em algumas obras
sinfônicas eruditas.
São geralmente circulares ( pandeireta), mas podem
ter outros formatos (por exemplo, quadrangular). Enfiadas em intervalos ao
redor do aro, podem existir platinelas (soalhas) duplas de metal, ou não (por
exemplo, no tamborim). Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque,
ou percutido com a palma da mão e os dedos. No Brasil, a palavra “pandeiro”
veio a designar um pandeiro específico, de dimensões que variam de 8 a 12 “,
muito usado no samba e no pagode, mas não se limitando a esses ritmos, sendo
encontrado no baião, coco, maracatu, entre outros, e por isso, considerado por
alguns o instrumento nacional do Brasil.
O agogô é
um instrumento musical idiofone,
compõe-se de duas até quatro campânulas de ferro, ou dois cones ocos e sem
base, de tamanhos diferentes, de folhas de Flandres, ligados entre si
pelas vértices.Para se tirar som desse
instrumento bate-se com uma baqueta de
madeira nas duas bocas de ferro, também chamadas de campânulas, do instrumento.
O agogô também
conhecido como gã é formado por um único ou múltiplos sinos originado
da música tradicional yorubá da África Ocidental.
TANTÃ
O tantã é um instrumento de percussão, que consiste de
um tipo de tambor de
formato cilíndrico ou afunilado (tipo atabaque),
com o fuste em madeira ou alumínio.
Possui uma pele animal ou de poliéster (sintética)
em apenas uma das suas extremidades. Seu diâmetro pode variar, os mais usados
são de 12″,
também chamado de rebolo, tantã de corte ou tantanzinho e o de 14″ que possui
um som mais grave como o do surdo. Este instrumento é de
marcação, e é tocado com as mãos para tocar samba e outros ritmos
característicos da mesma origem.
Foi criado por Sereno, sambista do Rio de Janeiro, integrante e um dos fundadores do grupo de pagode Fundo de Quintal. Foi introduzido no samba para substituir o surdo de marcação nas rodas de samba do Cacique de Ramos, no fim da década de 1970.
Foi criado por Sereno, sambista do Rio de Janeiro, integrante e um dos fundadores do grupo de pagode Fundo de Quintal. Foi introduzido no samba para substituir o surdo de marcação nas rodas de samba do Cacique de Ramos, no fim da década de 1970.
APITO
O apito é um instrumento de sopro utilizado
tanto para música, sinalização desportiva e de trânsito como também para
sinalização de emergência. O som é produzido pela vibração do ar ao passar por
uma aresta. Era tradicionalmente feito de madeira, mas hoje usam-se
apitos feitos de metais como o bronze. Alguns apitos têm buracos nos lados que são
cobertos com os dedos para produzir diferentes tons. O executante pode
controlar ainda a duração e a intensidade do som.
Na música, é utilizado principalmente no samba.
O apito é usado tanto para tocar padrões rítmicos assim como para anunciar uma
nova seção, o começo, ou o final de uma música. Em uma escola de samba o mestre de bateria é o responsável por
esses sinais. Para ele, o apito - juntamente com o repinique - funciona como a
batuta de um mestre de ópera. O apito é capaz de produzir sons fortes e fracos,
longos e curtos, abertos e fechados, e todos são usados para adicionar
variedade e cores aos padrões tocados. Ele também pode tocar um padrão
repetitivo que funciona como parte do conjunto do grupo rítmico.
Por seu grande volume sonoro,
o apito pode ser usado em diversas outras funções de sinalização. Os guardas de
trânsito podem utilizá-los para controlar o tráfego em cruzamentos. Também
podem ser usados em ferrovias, navios e ambientes industriais ruidosos, como
forma de sinalização de segurança a longa distância.
Em situações de emergência o
apito pode ser utilizado para chamar a atenção da equipe de resgate ou do grupo
de pessoas que estão na excursão. Em coletes salva-vidas de embarcações
náuticas é comum ter um apito fixado em uma área do colete de fácil acesso.
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo
– 04.07.1982 (suplemento feminino)
Canto Livre – edições de
1998/1999 (Alexandre Thadeu –
Julio Ney –
Walkiria V. Luz)
A Arte da Música –Editora Abril
Enciclopedia Wikipedia
Imagens: Google
Eu gostaria de saber quem introduziu instrumentos de cordas, principalmente o violão de sete cordas, em escola de samba, e quando isso aconteceu?. Obrigado.
ResponderExcluirOnde se compra esses instrumentos, em especial o agogô, em Brasília? Ou em São Paulo?
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