INSTRUMENTOS MUSICAIS - SOPRO - (METAL)

INSTRUMENTOS DE SOPRO –  METAL

      Instrumentos de sopro com embocadura e corpo em metal, com um timbre mais agressivo. 

TROMPA – TROMBETA OU TROMPETE– TROMBONE- TUBA - CORNETA- CORNETIM- GAITA DE BOCA - GAITA DE FOLES  

TROMPA

De latão, bronze, cobre, prata ou outro metal – como a maioria dos instrumentos de sopro feitos desse material, ele é formada por uma boquilha e um tubo enrolado, que termina num pavilhão aberto.  Seu mecanismo de pistões permite que emita todos os graus da escala de sons. Descendente  da trompa de caça, esta versão moderna tem um som belíssimo e é importantíssima na orquestra. Haydn e Mozart deram-lhe destaque em vários de seus concertos e sinfonias. Mas quem a utilizou com brilhantismo foi Wagner.

TROMBETA OU TROMPETE

A  trombeta existe desde a antiguidade, quando era feita de cornos de animais, conchas ou tubos vegetais. Atualmente, com um sistema de pistões, emite todas as notas da escala, o que lhe possibilita muitas variações. Importante na orquestra foi incluída nesta depois do século XVI.

O trompete ou trombeta é um instrumento musical de sopro, da família das percussões ,dos metais (o trompete é o que produz o som mais agudo da família) , caracterizado por instrumentos de bocal, geralmente fabricados de metal. É também conhecido como pistão (pistom, por metonímia). É constituído por corpo, chave de água, bomba de afinação, pistões, cotovelos e bocal, e terminado em pavilhão. É utilizado em diversos gêneros musicais, sendo muito comumente encontrado na música clássica, no jazz, bandas marciais e nos mariachis. Também é encontrado em estilos mais acelerados, como o frevo, o ska e latinos como o mambo e a salsa, bem como no maracatu rural, da zona da mata do norte de Pernambuco.

TROMBONE

Geralmente de cobre, é formado por um tubo cilíndrico e varas corrediças, que transformam a altura dos sons. É um instrumento muito antigo, que tem sonoridade nobre e potente, mas também pode ser doce. Há três tipos: o  trombone contralto, o baixo e o tenor. Este último é o mais usado. Existe ainda o trombone de pistões (estes substituem as varas).

TUBA

O maior instrumento de sopro: o de som mais grave e profundo. Existia no tempo dos antigos romanos, mas não na forma atual. Era, então, comprida e reta. A forma que tem hoje data do século XIX. Wagner mandou construir um quarteto de tubas, com modificações, para suas representações    em Bayreuth. Ficaram conhecidas como as “tubas de Wagner

CORNETA

Instrumento de sopro, originalmente feito de madeira ou marfim. Começou a ser utilizado na Idade Média tornando-se popular no período barroco. Existem diversos tipos, a maioria deles conservando o formato tubular (curvo ou reto),  com sete orifícios e um bocal.  A corneta moderna conhecida como corneta de pistões, assemelha-se ao trompete, tendo a mesma extensão.  É particularmente utilizado no Jazz e na música erudita, principalmente no século XIX, e em bandas militares.

CORNETIM

Instrumento de sopro , de metal, semelhante à corneta. Seu som é controlado pela vibração dos lábios no bocal em forma de taça. É usado em bandas, raramente em orquestras.

GAITA DE BOCA

Instrumento de sopro com palhetas graduadas e duas série de orifícios. Toca-se fazendo-o correr por entre os lábios, segundo a entonação da música. A gaita possui em sua embocadura um conjunto de furos por onde o instrumentista sopra ou suga o ar. A gaita não possui caixa de ressonância; o gaitista pode usar as mãos em concha para produzir variações de intensidade.

GAITA DE FOLES

Instrumento de sopro  no qual o ar enche um odre de pele de cabra ou carneiro ( fole), fazendo vibrar as palhetas existentes em tubos providos de registros. Provavelmente originário da Ásia, é típico da Escócia.     É um instrumento da família dos aerofones, composto de pelo menos um tubo melódico (cantadeira)    pelo qual se digita a música e um insuflador mediado por uma válvula (assoprador), ambos ligados a um reservatório de ar (fole). Outra peculiaridade das gaitas de fole é integrarem o restrito grupo de instrumentos de ar que tocam contínua e mecanicamente, sem necessidade de pausa para o músico respirar.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo – 04.07.1982 (suplemento feminino)

           Canto Livre – edições  de  1998/1999 (Alexandre  Thadeu – Julio Ney –    

                                                                          Walkiria V. Luz)

            A Arte da Música –Editora Abril

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